domingo, 8 de março de 2009

BRASIL - O PAIS DOS EX-PRESIDENTES.

JOSÉ SARNEY - UM VICE QUE VIROU PRESIDENTE.

Seu mandato caracterizou-se pela consolidação da democracia brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação histórica e moratória. Hojé é o Presidente do Senado.

TERRA - NOTÍCIAS - 02 de fevereiro de 2009

Sarney confirma expectativa e se elege presidente do Senado

O ex-presidente da República Jose Sarney (PMDB-AP) conseguiu se eleger como novo presidente do Senado com 49 votos, derrotando o seu concorrente, o senador Tião Viana (PT-AC), que fez 32 votos. Mesmo sem contar com o apoio do PSDB, Sarney reuniu apoio de diversos senadores principalmente pelo fato de ser atualmente o político mais antigo que ainda está no Congresso Nacional.

Após a vitória, Sarney foi aplaudido e abraçou o senador e ex-presidente da Casa Renan Calheiros (PMDB-AL).

Sarney nasceu em Pinheiro, no Maranhão, em 24 de abril de 1930. Em 1953 se formou em advocacia pela Faculdade de Direito do Maranhão e casou-se com D.Marly Macieira Sarney.

Sua vida política teve início quando se elegeu deputado federal na década de 50. Depois disso foi senador, líder de partido, e o primeiro presidente a assumir após a ditadura militar, apesar de não ter sido eleito pelo voto direto e sim por causa da morte do presidente eleito Tancredo Neves, do qual ele era vice na chapa.

http://noticias.terra.com
.br/brasil/interna/0,,OI3487587-EI7896,00.html


FERNANDO COLLOR FOI O PRESIDENTE QUE NÃO TERMINOU O MANDATO, FOI COLOCADO PARA FORA COM UM Impeachment.
Teve seus direitos cassados por oito anos por determinação do Senado Federal e hoje é Senador.

ISTO É - Edição 2052 - 11/03/2009


O pac agora é delle


Com apoio do Planalto, Collor derrota PT e é eleito presidente de comissão do Senado que aprova programa de obras do governo Primeira Gafe Consolada pela senadora Fátima Cleida, Ideli cumprimenta Collor, que disse que ela "cisca"

Na véspera do Carnaval, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, foi ao Palácio do Planalto a chamado do presidente Lula, que estava preocupado com as negociações em andamento no Senado. Com a bênção de José Sarney, Renan avisou que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) era o nome escolhido pelo PMDB e o DEM para assumir a Comissão de Infraestrutura. "Minha única preocupação é com a governabilidade", explicou Lula. "Fica tranquilo, presidente, o governo vai sair ganhando, pois a base aliada vai conquistar mais estabilidade", respondeu Renan.

E na quarta-feira 4 ajudou Collor a se eleger titular da comissão responsável pela análise dos grandes projetos do governo. O PAC, carro-chefe da campanha da ministra Dilma Rousseff, ficará sob o crivo do ex-presidente da República. Dezesseis anos depois do impeachment e com 59 anos, elle está de volta à cena política. Confirmada a votação, ficou feliz ao ouvir novamente a palavra "presidente" e abriu um largo sorriso. "Como é bom ganhar!", disse aos amigos. "Eu nunca mais experimentei esse sabor."

Como em 1989, quando derrotou Lula na corrida presidencial, Collor deixou o PT irritado. Antes de sacramentada a vitória por 13 votos a dez sobre a senadora Ideli Salvatti (PTSC), os petistas cobraram o princípio da proporcionalidade na tentativa de emplacar a intransigente defensora do Palácio do Planalto no Senado. Terminada a eleição, o senador Aloizio Mercadante (SP) não se conteve. "Foi uma aliança espúria, que interferiu no direito legítimo e democrático do PT de presidir essa comissão", reagiu. "Eu repilo. Foi um acordo inteiramente aberto.O senador Mercadante precisa medir suas palavras e respeitar seus companheiros aqui do Senado", devolveu Collor.

"Foi uma aliança espúria, que interferiu no direito legítimo e democrático do PT de presidir essa comissão"

Aloizio Mercadante, senador (PT-SP)

Antes, em seu discurso, o ex-presidente irritou os senadores do PT ao dizer que Ideli "é uma pessoa que cisca para dentro". Mercadante cobrou retratação e Collor afirmou que era um elogio. "No Nordeste, essa expressão identifica uma pessoa que agrega", esclareceu Collor, tentando desfazer o mal-estar.

Apesar da ascendência que Collor terá sobre obras importantes do PAC, os senadores da base do governo acreditam que o ex-presidente não vai criar problemas para o Planalto. Pelo contrário, Collor integra um partido da base aliada e já demonstrou para os colegas que pretende navegar junto com os 84% de popularidade do presidente Lula. Quando assumiu sua cadeira no Senado, ele fez questão de ser recebido em audiência pelo presidente Lula e saiu desfiando elogios ao antigo adversário.

"Não creio que o presidente Collor se constitua num obstáculo aos projetos do PAC", prevê o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Sua eleição decorre de um acordo relacionado à eleição da mesa, com José Sarney." O senador Pedro Simon, do PMDB do Rio Grande do Sul, também não vê ameaça: "Nós temos que oferecer a chance de ele se recuperar, desempenhar seu mandato", diz Simon. "Queira Deus que Collor se saia bem."

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2052/brasilo-pac-agora-e-dellecom-apoio-do-planalto-collor-derrota-127623-1.htm

Um comentário:

  1. Muito bom o seu blog Sr Lenildo.
    Política é um assunto que eu fico muito aborrecida ao ler as notícias, no Brasil como em outros países passou a ser aceitável e inevitável fraudes e corrupções na política ao decorrer da história.
    Estamos na época do marco do Mensalão,fico ressentida ao saber dessas injustiças e ao ler sobre a família do presidente em seu blog, fiquei assustada pelo fato de poder afirmar que existe membros de uma família rica que não são favorecidos, conheço outros exemplos mas a cada vez que percebo que o número de pessoas vivendo nessa situação aumenta, fico a pensar.
    O por que não ajudar?
    O mais difícil de lidar é com a mente das pessoas,a mídia pode te alienar mas não te deixa parar de pensar

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